Saiba mais sobre a Aprovação das Constituições e Regras da Congregação
“Desejo que nosso livro de vida siga inspirando e nos ajude a seguir fiéis à herança desejada por Eugênio de Mazenod: o amor a Cristo Salvador, à Igreja e aos pobres.” (Constituições e Regras, cap. 7)
Em 17 de fevereiro de 1826 foram finalmente aprovadas as Constituições e Regras da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada por sua santidade o Papa Leão XII. Tão ricos e cheios de vidas foram os traços das palavras presentes no documento para que os primeiros missionários pudessem vivenciá-las e as geração posteriores experimentá-las.
Finalmente, Santo Eugênio de Mazenod e os seus companheiros obtiveram o reconhecimento oficial de que precisavam para desenvolver a sua missão. Esse acontecimento é para os oblatos hoje sinal vivo da graça de Deus: a Igreja reconhece que os oblatos têm um lugar e uma missão relacionada à pregação do Evangelho, como já expressado no Evangelho de São Lucas 4,18-19, dando assim um contributo para a doação, e pede-lhes que sejam fiéis ao seu projeto de vida e labor na missão.
Hoje, passados tantos anos, os oblatos espalhados por todo o mundo procuram, no meio do seu cotidiano e com as suas limitações, ser fiéis à missão e ao contributo que têm para dar ao Evangelho.
No dia em que festejam a aprovação de sua Constituição, os oblatos, como em muitos outros dias, reconhecem sua missão como sendo atribuída e guiada pelo Espírito: “Escolhidos para anunciar o evangelho de Deus” (Rm 1,1). Compreendo que os oblatos continuam e continuarão a ter um lugar e uma missão a serviço do Reino, desde que renovados sempre, como discípulos e como comunidade, na fidelidade ao Espírito.
Na Igreja não deixam de existir aqueles “abandonados” que Eugênio se pôs a servir, todos aqueles a quem a Igreja “A Congregação é inteira missionária. Sua primeira tarefa no serviço na Igreja é anunciar o Evangelho aos mais abandonados” (Constituições e Regras, p. 24). É preciso ir ao encontro deles na atual realidade, sendo como nos pede o Papa Francisco, uma Igreja em saída.
É hoje que nesta humanidade, à qual a congregação pertence, está a nascer como corpo, comunhão filial, adotados como filhos em Jesus (cf. Ef 1,5). É hoje que esta humanidade continua a precisar que o Espírito Santo de amor, por meio de todas as mediações possíveis, continue a curar, restaurar, reconciliar de todas as feridas. Se calhar, aí sim, será plenamente anunciado . Se os oblatos, no meio de todos os irmãos, também anunciarem e cantarem esse Evangelho como o Espírito e a Igreja lhes pediram em 1826 e lhes continuam a pedir hoje, então é porque cumprimos o nosso “encargo”: “Ai de mim se não evangelizar!” (1Cor 9,16).
Noviço Cléber Aparecido.