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JUPIC › 04/09/2019

Folhetim – 04 de Setembro 2019

OBLATOS DE MARIA IMACULADA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO

LEI DA ANISTIA 40 ANOS

Promulgada em agosto de 1979, a lei concedia anistia a presos políticos, a participantes da luta armada contra o regime de 1964, e declarava o Estado como mandante das torturas mas não punia ninguém por elas.

A lei provocou uma revoada de retorna de centenas e centenas de exilados e muita festa nos aeroportos.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 80 ANOS

Às 04h45 do dia 1º de setembro de 1939, um encouraçado alemão abriu fogo contra um depósito militar polonês em Danzig. O bombardeio marcou o início do conflito mais sangrento da história.

Pela primeira vez, uma guerra generalizada envolvia todos os quatro cantos do mundo. Em seis anos o surto de insanidade deixou mais de 60 milhões de mortos e terminou com duas bombas
atômicas lançadas sobre áreas civis.

Para muitos historiadores, a 2ª Guerra é o desfecho de um período de instabilidade causado pela crise de 1929 e agravado pelo avanço do nacionalismo agressivo do nacionalismo (da guerra nasceram os atuais Estados Nacionais). O contexto da 2ª Guerra começa em 1929. A incapacidade de superar a crise o nacionalismo exacerbado, em detrimento do livre-comércio, foram fatores importantes. Temos hoje uma situação parecida.

Após a crise de 2008, grandes potências como os EUA, fugiram da globalização e deram preferência a acordos bilaterais. É a mesma coisa de protecionismo inglês e francês da década de 30.

Apesar de não haver atualmente regimes abertamente totalitários, como o nazismo, existe um choque entre potências econômicas e governos de direita, mais preocupados com questões internas.

Uma das consequências disso é a guerra comercial entre EUA e China, que pode evoluir para um atrito mais sério em médio prazo.

Nos anos 30, de maneira semelhante, a crise econômica estimulou o protecionismo, a hostilidade contra minorias, provocou o colapso das instituições internacionais e uma sensação
de que a democracia havia falhado. Para alguns historiadores, o período mais autoritário da era moderna foi o entre guerras, fértil de autocratas da dimensão de Getúlio Vargas, Kemal Ataturk, Francisco Franco, Antonio Salazar, Mussolini, Hitler e Stalim.

Essa experiência autoritária resultou na maior tragédia da história humana. A maior parte do conflito foi travada na Europa, embora tenha envolvido tropas do mundo todo. Os australianos lutaram do lado aliado no Mediterrâneo; os indianos ajudaram a derrotar forças nazistas na África; o México apoiou o esforço de guerras americanos e despachou um esquadrão de 300 pilotos para combater o Japão. O Brasil também teve papel ativo, enviando uma força expedicionária para lutar na Itália em 1944.

A guerra que começou 80 anos atrás terminou com a certeza de que era preciso criar uma estrutura institucional para evitar que o mundo caísse na armadilha do nacionalismo. Era o
momento de apostar no multilateralismo e aumentar interdependência entre as nações. Quanto mais os interesses nacionais estivessem emaranhados, menores as chances de um novo conflito.

Entre os pilares institucionais criados, estão a ONU, Otan, Banco Mundial, FMI, a União Europeia. Ironicamente, é contra essa velha ordem multilateral que lutam novos autocratas. Eles
têm têm muito em comum: são centralizadores, nacionalistas e estão em guerra contra minorias. Eles são, hoje, a maior ameaça à ordem liberal criada após a 2ª Guerra.

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