Folhetim de 08 de março de 2022
OBLATOS DE MARIA IMACULADA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO
CANO ENTERRADO. Há um velho refrão que diz “cano enterrado não dá voto”. Analogamente, as instituições civis dedicadas ao saneamento sabem que ele não traz popularidade. Há um Marco do Saneamento que poderá ser a maior revolução social da história do Brasil. Cerca de 35 milhões não têm acesso à água potável; quase 100 milhões não têm coleta de esgoto; 4,4 milhões não têm nenhum esgoto. É isso que o Marco procurará consertar. Além de ofender a dignidade humana, isso acarreta imensos problemas ambientais, sanitários e econômicos. A calamidade estarrece não só pelo tamanho, mas pela sua resiliência. Os números são praticamente os mesmos há anos.
Em 2014, o Plano Nacional de Saneamento estabeleceu a universalização do abastecimento de água até 2023 e a rede de esgoto até 2033, com investimentos de R$ 25 bilhões anuais. Na última década, A média de investimentos ficou em metade disso. Nesse ritmo, a universalização só será atingida em 2060… Para piorar, não só os investimentos vinham caindo, como o cálculo parece defasado; especialistas apontam a necessidade de investir entre R$ 30 bilhões e R$ 60 bilhões ao ano.
BRASILEIROS EM PORTUGAL. 209.072 pessoas foram para lá no ano passado, um aumento de 13.5% em relação a 2020. Brasileiros são a maior comunidade imigrante em território português –29,2% de todos os estrangeiros.
UCRANIANOS NO BRASIL. Moradores de Prudentópolis, município no Paraná, onde 75% da população é descendente de ucranianos, transformam grupos nas redes sociais em mural de noticias e de compartilhamento de informações sobre parentes e amigos em Kiev.
RUSSIA. É o maior país do planeta. Tem 11 fusos horários e mais de 100 etnias que inclui minorias mulçumanas, budistas, entre outras. Depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Exército Vermelho da União Soviética repeliu a brutal invasão nazista de 1941 de volta a Berlim, tomada quatro anos depois, as forças russas nunca haviam se envolvida em guerras. Houve repressões no bloco soviético na Hungria (1956) e Tchecoslováquia (1968); escaramuças com chineses nos anos 1960; a desastrada ocupação do Afeganistão (1979-1989); as duas guerras locais na Tchetchênia (1994-6 e 1999-2000); e ações pontuais na Georgia (2008) e na Ucrânia (2014), e a intervenção na guerra civil síria (2015 em diante).
REFUGIADOS. Mais de 3,3 milhões enfrentam um duríssimo inverno no Iraque, Líbano, Jordania e Egito. No Afeganistão, além do inverno, 700 mil pessoas enfrentam a fome. Na Etiópia, Quenia e Somalia reina também a fome.
MIGRANTES. As Nações Unidas afirmam que na atualidade há mais indivíduos do que em nenhum outro momento da história vivem em país diferente do seu próprio. Muitas pessoas emigram por escolha, muitas mais abandonam seu lugar por necessidade. Em 2020, 281 milhões de pessoas da população mundial eram migrantes. Eles são objeto de estigmatização, desigualdades, xenofobia e racismo generalizados. Nos países em que agora estão, os migrantes enviaram 540 milhões de dólares a seus países de origem em 2020. Muitos refugiados e migrantes venezuelanos não possuem documentação nem permissão de permanência em algum país da America Latina; sem isso ficam sem acesso a serviços básicos e expostos a exploração trabalhista, violência e exploração sexual. Março – 2022