Folhetim de 10 de outubro de 2022
OBLATOS DE MARIA IMACULADA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO
TRÊS DILEMAS NACIONAIS. O primeiro é a desigualdade socioeconômico. A discriminação de minorias é uma de suas faces mais visíveis. O segundo grande desafio é a salvaguarda das instituições democráticas; é preciso assegurar o funcionamento regular do Legislativo (abaixo o “Centrão”…) O terceiro desafio é lidar com os efeitos políticos das novas tecnologias. Um exemplo disso é a “fake news”; um outro, a inteligência artificial. Sem regulação adequada, o uso das novas tecnologias pode concorrer para o aumento das desigualdades (o que seria uma tragédia…), bem como para erosão e a perda de credibilidade das instituições democráticas. Além disso, temos o problema da palavra bonita “insegurança alimentar”; (quem foi o iluminado que inventou a palavra…); ou seja, é fome mesmo!…
PARTIDOS POLITICOS. Os primeiros partidos políticos, Partido Conservador e Partido Liberal, foram fundados na monarquia. Conservadores defendiam um regime centralizado e a escravidão para sempre. Liberais defendiam um parlamento forte, maior autonomia das províncias e um processo gradual da abolição. No Brasil só se ganhava dinheiro através do tráfico negreiro. Negros escravizados plantavam e colhiam para os seus senhores brancos. Com a escravização maciça os senhores faturavam rios de dinheiro exportando café, açúcar, algodão, couro, tabaco, com uma frota de navios numerosa que trazia negros e levava os produtos da terra. Da proibição do tráfico negreiro à abolição total, foram 58 anos de crueldade defendida por uma camada da elite econômica predatória. O eixo conceitual era crescer para dividir. Comi isso, a luta contra a injustiça social atravessou dós séculos, a Revolução Francesa e a abolição. Ninguém da elite abriu mão voluntariamente. Na França a elite foi decapitada; em Santo Domingos, jogada no mar. Na América do Norte a elite foi derrotada em guerra civil. Na Suécia, taxou-se progressivamente os mais ricos. A produção no campo está hoje mecanizada, ocupando menos mão de obra, e exportando produtos essenciais para alimentar. O que fazer? Taxar.
PARTIDO DOS TRABALHADORES. Fustigou impiedosamente o Plano Real e a sua moeda. Achou que era um plano eleitoreiro. Fernando Henrique, que não era economista, e que fora Ministro de Exterior, não tinha muita certeza. Itamar Franco tampouco entendeu os economistas. Resultado? O Partido pagou um preço político por isso, que é a única forma de ajuste de contas. Perdeu as eleições de 1994 e de 1998 ambas no primeiro turno.
ELEIÇÕES – 2o. Quem vencer terá cerca de 20 mil cargos de confiança para preencher, apenas em nivel federal !… A quem você distribuiria tais cargos ?!?… Coibir a cultura do compadrio, do nepotismo, do clientelismo e as oportunidades para aparelhamento do Estado deve ser preocupação fundamental. A Lei das Estatais, por exemplo, deve ser preservada em prol da eficiência das empresas públicas. Nova lei pode estabelecer requisitos mínimos para evitar abusos na contratação de pessoas. É preciso também superar a ideia de que quem ocupa cargo público o faz por interesse e proveito próprio. Não pensamos assim ?!?…
EVANGÉLICOS. Não rezam mas “oram”. Há uma certa dificuldade em traduzir a lingua dos pentecostais que são o grosso nos templos. Há uma certa diferença conceitual entre “rezar” e “orar”. A reza é uma fórmula pronta; a oração é um diálogo não roteirizado com Deus. É também verdade que evangélicos têm um senso de comunidade forte e hábitos religiosos mais frequentes que a média católica coalhada de não praticantes. A tendência do evangélico é agir como bloco eleitoral.