Rua Padre Marchetti, 596 - Ipiranga, São Paulo - SP

(11) 2063-3955

provinciadobrasil@oblatos.com.br

JUPIC › 21/09/2021

Folhetim de 21 de setembro de 2021

OBLATOS DE MARIA IMACULADA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO

“… DESPOJEMO-NOS DAS AÇÕES DAS TREVAS E VISTAMOS AS ARMAS DA LUZ”. Rm 13,12.

ACNUR. O “Alto Comissariado da ONU para Refugiados” calcula haver ao redor de 82,4 milhões de deslocados pelo mundo afora. Há 4,3 milhões de deslocados em pequenos países na África sub-sahariana devido a desastres no meio ambiente e a perseguições políticas. Populações na Somália – Sudão – Sudão do Sul – Nigéria estão em constantes deslocamentos. Mais de 12 milhões sofrem delitos contra direitos humanos. Calcula-se também que entre 2018-19 cerca de 1 milhão de bebês nasceram como refugiados…

Venezuelanos – ao redor de 800 mil possuem um carnê que lhes dão acesso à saúde, educação e emprego.

Equador – cerca de 450.000 venezuelanos estão em processo de regularização no país, dos quais 222.600 possuem algum tipo de visto.

Cuba – calcula-se que 11 mil cubanos apresentaram pedidos de migração para o México; 3.770 Solicitaram refúgio. O turismo emprega 11% da população – importa 70% dos alimentos O país recebeu 122 mil turistas no ano passado. Só dois países apoiam o atual bloqueio econômico: EUA – Israel.

Haiti – Em 1825 o então presidente Alexandre Petion recebeu Simon Bolivar e deu a ele barcos, Homens e armas que iriam garantir o retorno de Bolivar à Venezuela para a vitória da Independência. Condição: libertada a América, libertasse os escravizados… Em 1826 o então presidente Jean Pierre Boyer se rendeu a uma imposição da França que exigia pagamento como indenização por causa de ex-colonos mortos ou expulsos pela revolução.

Países com mais deslocados: Síria – Venezuela – Afaganistão – Sudão do Sul – Miamar

SÃO PAULO 1. A cidade foi, e ainda é, uma das maiores cidades indígenas do país; é o que diz o IBGE. Os indígenas estão hoje no Jaraguá e em Parelheiros-Colônia. Estão nos bairros, na periferia, nos conjuntos habitacionais e nas ruas. A cidade está cheia de vestígios, territórios e memórias na forma do falar, do andar e em nomes de lugares indígenas.

SÃO PAULO 2. Na região de Parelheiros, bairro que fica a 40 quilómetros do Marco Zero, área rural no extremo sul da cidade, vivem e plantam 60 agricultores orgânicos registrados, um total de 571 pessoas. Eles garantem 800 quilos mensais, distribuídos entre 200 clientes que fazem pedidos pelo WhatsApp. Tudo orgânico; nada de agrotóxico… A produção toda chega ao consumidor sem intermediários. Uma das pessoas que vive na área e o brasileiro de nome húngaro, Arpad Spalding. Formado em geografia, sempre esteve ligado a projetos sustentáveis. Descobriu aquela área rural em 2009 e se encantou com ela. Conseguiu comprar um sítio onde mora com a mulher e dois filhos, um lugar encantador com direito a nascente de rio e um pequeno lago para chamar de seu. Ele faz parte da cooperativa de produtores orgânicos que tem o objetivo de encurtar o caminho da colheita ao consumidor final. Ele também faz questão de divulgar o que chama de turismo pedagógico com o objetivo de ressignificar o que é zona rural, e mostrar às crianças de onde vem o pé de alface e as frutas. Outra moradora é Regiane Bispo. Formou-se em engenharia civil e morava no Grajaú. Não gostava de passar os fins de semana no sítio da família. Acabou percebendo que poderia tirar sustento do sítio, ter melhor qualidade de vida e trabalhar com sustentabilidade e ecologia. Hoje produz muita verdura, feijão e milho, e um pequeno pasto para duas vacas. Recentemente passou a entregar leite de verdade aos clientes. Mas não consegue atender a todos os pedidos; completa a cesta com a produção dos outros agricultores da região. A Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura fornece assessoria técnica; às vezes é o pessoal que planta é quem assessoria os técnicos da prefeitura…

 

Deixe o seu comentário





[bws_google_captcha]

* campos obrigatórios.